Senado rejeita proposta de planos para segurança na fronteira, além de auxílio a Ucrânia e Israel

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Nesta terça-feira (7), o Senado dos Estados Unidos votou contra um pacote legislativo proposto pelo governo de Joe Biden, que visava direcionar US$ 118 bilhões em auxílio para Ucrânia e Israel e incluía um acordo rígido de reforma migratória.

A proposta recebeu 49 votos a favor, esbarrando na meta para aprovação, que é de 60 votos. A maioria dos republicanos rejeitou o pacote, exceto James Lankford, Lisa Murkowski, Susan Collins e Mitt Romney. Entre os democratas, Bob Menendez, Elizabeth Warren, Ed Markey e Alex Padilla, junto com o independente Bernie Sanders, votaram contra o avanço da medida.

O valor total do pacote havia sido divido entre assistência à Ucrânia (US$ 60 bilhões), Israel (US$ 14,1 bilhões) e o fortalecimento da segurança nas fronteiras (US$ 20,2 bilhões), juntamente com uma série de alterações na política de asilo e deportação.

Após a votação, o líder da maioria democrata, Chuck Schumer, alterou seu voto para “não”, permitindo a reintrodução do projeto posteriormente. Schumer criticou os republicanos por mudarem de posição no último momento, após meses de negociações. O desfecho é visto como resultado da pressão feita pelo ex-presidente Donald Trump, que chamou o projeto de “desastroso”.

Desde o final de 2023, o governo Biden enfrenta desafios para aprovar um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, especialmente diante da escalada de tensões com a Rússia. Para reduzir a resistência, a Casa Branca sugeriu políticas migratórias mais rígidas, uma questão que é pauta para a maioria dos republicanos.

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