O Senado dos Estados Unidos decidiu, na tarde de quinta-feira (14), adiar as férias coletivas para chegar a um acordo sobre imigração e ajuda financeira à Ucrânia, Israel e Taiwan. A mudança foi anunciada pelo líder da maioria, Chuck Schumer.
“Nos últimos dias, as negociações sobre o caminho a seguir para concluir o complemento de segurança nacional fizeram bons progressos. Como eu disse, se acreditamos que algo é importante e urgente, devemos ficar e fazer o trabalho”, afirmou Schumer.
“Portanto, para informação de todos os senadores, depois que terminarmos hoje, o Senado retornará normalmente na segunda-feira”, disse ele. “Isso dará aos negociadores da Casa Branca, aos democratas e aos republicanos do Senado um tempo para trabalhar durante o fim de semana, num esforço para chegar a um acordo.”
Schumer ainda completou dizendo que não importa o que aconteça, os membros devem estar cientes de que uma proposta suplementar será votada na próxima semana.
O líder da minoria no Senado, John Thune, disse acreditar que os legisladores ainda estão longe de chegar a um acordo bipartidário sobre segurança fronteiriça que possa ser aprovado no Senado.
Thune disse que mesmo que um acordo bipartidário seja fechado nos próximos dias, os senadores republicanos provavelmente retardarão a aprovação final do projeto.
“Mesmo que tivéssemos um texto no início da próxima semana, ainda não vejo como isso será feito, porque temos membros que irão se opor por vários motivos e usarão todas as ferramentas processuais à sua disposição”, disse ele, referindo-se a linguagem específica na legislação.
Enquanto isso, os membros da Câmara dos voltaram para casa na quinta para seguir com a pausa anteriormente programada de três semanas. A Casa Branca repreendeu-os pelo adiamento do ano, depois de ignorar o pacote de financiamento para a segurança nacional de Biden.
“Enquanto o presidente Biden trabalha arduamente para tornar as famílias americanas mais seguras todos os dias, os republicanos do Congresso estão minando ativamente nossos interesses de segurança nacional – tanto internamente quanto no mundo – porque preferem sair de férias a fazer seu trabalho”, disse o porta-voz da Casa Branca, Andrew Bates, em um memorando.
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