O presidente Joe Biden assinou, na segunda-feira (30), a primeira ordem executiva destinada a regulamentar o campo da inteligência artificial (IA) no país. O objetivo principal dessa ação é promover o desenvolvimento do talento tecnológico nos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que visa proteger a segurança nacional contra potenciais ameaças relacionadas à IA.
Uma das questões abordadas na OE é o reconhecimento da concorrência global por profissionais altamente qualificados. Por essa razão, a Casa Branca enfatizou a importância de revisar e atualizar as políticas relacionadas aos portadores de vistos que desejam trabalhar ou estudar nos Estados Unidos.
A OE tem como foco simplificar e aprimorar os processos e condições para trabalhadores estrangeiros, estudantes, pesquisadores e acadêmicos que desejam contribuir para o crescimento econômico e a competitividade dos EUA.
Entre as principais mudanças, estão:
1. Revalidação doméstica para vistos J-1 e F-1: simplifica, diminui custos e agiliza o processo de renovação para um grande número de titulares de visto. Quase 450 mil estudantes internacionais, incluindo os que participam de formação prática opcional (OPT) podem ser beneficiados.
2. Modernização das regras do visto H-1B: permite que os titulares de vistos mudem com facilidade para novos empregos, tenham mais previsibilidade e certeza no processo de renovação e mais flexibilidade para aplicar as competências, além de resolver a questão dos pedidos múltiplos por requerente.
3. Atualizações na lista de habilidades para aplicantes do J-1 Exchange: a lista será ajustada de acordo com a evolução do mercado de trabalho global, ampliando as oportunidades para acadêmicos e pesquisadores de solicitar inscrição em outras categorias de vistos, sem passar 2 anos em seus países de origem
4. Programa global de atração de talentos em IA: visa trazer especialistas em IA estrangeiros para suprir a demanda na indústria americana.
5. Atualizações nas políticas relacionadas a vistos O-1A, EB-1, EB-2/NIW e EB-5: inclui mudanças nos critérios de definição de “capacidade extraordinária” e “capacidade excepcional” tornando mais inclusivos para talentos em áreas tecnológicas emergentes.
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